PACO BRITTO, SECRETÁRIO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO DF, NA EIXO CAPITAL
- Peter Lobato
- 4 de ago.
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Por Ana Maria Campos - À Queima Roupa
Como avalia a crise do governo americano com o ministro Alexandre de Moraes?
Como você mesma disse é uma crise. E, como toda crise, deve ser resolvido por meio do diálogo. Não vejo vantagem no confronto, nem para o povo brasileiro, nem para o povo norte-americano.
Há uma avaliação sobre como a política de tarifas diferenciadas pode impactar no DF?
O impacto das tarifas nas exportações do DF deve ser reduzido, mas com o aumento de tarifas e, se houver, a reciprocidade, vai ser extremamente ruim paro os cidadão de ambos os países. São eles quem pagarão a conta a conta da taxação, em todos os sentidos. Como consumidores, todos sentiremos seus efeitos.
Acha que esse embate atrapalha nas relações do DF e do país como outros países?
O brasileiro, em especial o brasiliense, sempre foi hospitaleiro e conciliador. Com orgulho, sedeamos embaixadas do mundo inteiro, e nossa relação com os estrangeiros sempre foi ótima e continuará sendo.

Foto: Mivervino Junior CB/DA Press
Tem impacto no turismo brasileiro? E no DF?
Não acredito nisso. O turismo vive seu melhor momento no mundo todo. No Brasil e no DF, inclusive. Então, mesmo com uma Taxação de nossos produtos nos Estados Unidos, continuaremos a receber os turistas internacionais aqui e eles consumirão nossos produtos aqui no Brasil e no DF sem taxas extras.
Como a comunidade diplomática tem reagido pelo que você percebe em conversas com eles?
Todos acham que a única saída para o impasse é o diálogo e a negociação. É assim que funciona na diplomacia e na política e, é assim que deve ser.
Acha que esse embate vai longe?
Esperamos que não. Ambos os presidentes - tanto o presidente Lula quanto o presidente Trump - já sinalizaram disposição ao diálogo. Estou certo que chegarão a um consenso.
Eixo Capita CB/DA
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